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A CEB é um projecto que nasceu numa casa privada, num típico monte alentejano, que aos poucos tem vindo a abrir a sua vida ao exterior. Sendo um local de uma beleza única, e de um isolamento privilegiado, a CEB tem desenvolvido o seu trabalho de uma forma pensada e progressiva com o objectivo de criar cada vez melhores condições para as actividades de quem nos visita. Um dos fios condutores deste desenvolvimento é o respeito pelo ambiente, tentado criar um local o mais auto sustentável e eco-responsável possível. 

A lista de colaboradoras e colaboradores tem vindo a crescer com o tempo, valorizando progressivamente o espaço,  criando maiores e melhores condições de trabalho e estadia, e criando novos laços de amizade e cooperação. 

Para já, a CEB tem duas caras mais visíveis, e que para além de orientadores das actividades da mesma, são também quem recebe os interessados nas actividades.  

Caroline Oulman Carp

Caroline descobriu a casa da Eira de Baixo na barragem de Santa Clara em 2007 após ter vivido durante um ano em Tamera: Biótope de Cura em Colos, Alentejo, onde estudou permacultura, design e construção de eco-aldeias e comunidades sustentáveis. Em 2016 lançou a semente que à muito guardava e com ajuda do Pedro Castanheira essa semente transformou-se no projecto CEB.

Caroline é licenciada em Development Studies & South Asian Studies, na School of Oriental and African Studies/SOAS da Universidade de Londres.

Nos últimos 10 anos tem vindo a acumular formações diversas dentro do panorama das artes, com destaque para a frequência da Escola de Formação Teatral, a Escola de Amadores d  Música, a Escola Superior de Tecnologia e Artes e a New Music School. 

Ao nível do desenvolvimento do corpo, Caroline estudou dança 5 anos com a professora Iris Lican, tendo também frequentado o curso de Corpo Oriental, na Casa Semente. Caroline tem formação de Doula certificada pelo GAMA (Grupo de Apoio à Maternidade Activa) e instrutora de Haha Yoga pelo Centro Gayatri . Actualmente estuda no Instituto de Práticas e Terapias Orientais, para se formar como Terapeuta de Ayurveda. 

Nos últimos anos tem vindo a desenvolver uma intensa actividade artística, como cantora e performer (com o heterónimo Miss Tea).  Em 2012 criou a escola e produtora de espetáculos de Cabaret & Burlesco - Tenda Burlesca -  onde é formadora da arte performativa - Dança Teatral Burlesca. 

Pedro Castanheira

    

Pedro conheceu a Casa da Eira de Baixo há cerca de quatro anos, ficando desde aí estarrecido com a sua beleza e potencial. Desde o início que tem vindo a ser um grande impulsionador da transformação que permite à CEB abrir as suas portas ao exterior.

Pedro tem uma licenciatura em Sociologia no ISCTE,  tendo estudado durante um ano na Faculdade de Ciências Políticas de Bolonha e 3 meses em Cabo Verde onde completou a sua tese que abordava a relação entre a música local/nacional e a globalização (Música de nos’terra! – o local e o global na música em Cabo Verde). Ao nível musical, teve passagens pela Juventude Musical Portuguesa e pelo Hot-Club de Portugal, tendo também estudado com a pianista Teresa Santos, e o compositor e guitarrista Rui Pedro Dudas. 

Pedro acabou por se  dedicar profissionalmente à música destacando-se enquanto compositor e multi-instrumentista, com uma experiência alargada em diferentes formas de abordar a música. Compôs e tocou em variados grupos, quase sempre abordando composições e arranjos de sua autoria, como por exemplo o projecto a solo, Sr. Castanho, o trio Almagreira, o quarteto Folha (tocou na abertura do British Forum for Ethnomusicology em 2010), o septeto Yemanjazz cujo disco foi alvo de críticas muito positivas por parte da imprensa, o quarteto Falua que tem disco para sair em 2017, entre outros. Já colaborou com variados artistas de diferentes áreas como a pintura, a poesia, a dança(destaquepara a colaboração com a companhia de dança mexicana Lux Boreal na abertura da Expo Saragoça 2008), o burlesco, o novo circo, o teatro e até  a culinária. Tem vindo também a desenvolver uma intensa actividade na criação de bandas sonoras para documentários.

 

Pedro tem também explorado a composição com sonoridades e instrumentos não convencionais, como o concerto -  Lisboa em Si (100 músicos interpretaram em directo uma composição para sinos de 17 igrejas, 24 barcos, 6 carros de bombeiros, 2 comboios e 6 eléctricos) ou a peça – É rigorosamente proibido cuspir para o chão (composição para 7 eléctricos do museu da Carris em Lisboa). Actualmente desenvolve um projecto inovador de “invasão vocal” das cidades -  Cidade EmCantada.

Para ouvir e ver: https://www.facebook.com/pedrocastanheiramusica/

https://www.youtube.com/user/pedrocastanheira16