Equipa

A lista de colaboradoras e colaboradores tem vindo a crescer com o tempo, valorizando progressivamente o espaço,  criando maiores e melhores condições de trabalho e estadia, e criando novos laços de amizade e cooperação. 

Para já, Água que Mira tem duas caras mais visíveis, e que para além de orientadores das actividades da mesma, são também quem recebe os interessados nas actividades.  

Caroline Oulman Carp

Encontrei a Casa da Eira de Baixo em 2007, à beira da Barragem de Santa Clara, depois de um ano a viver em Tamera – Biótopo de Cura, onde mergulhei no estudo da permacultura e da construção de comunidades sustentáveis. Foi aqui que plantei uma semente que, com a ajuda do Pedro Castanheira, cresceu e se transformou no projeto Água que Mira.

Sou licenciada em Development Studies & South Asian Studies pela SOAS, em Londres, e desde então tenho seguido um caminho de aprendizagem contínua nas artes, na música, no teatro, na dança e nas práticas de consciência corporal. Formei-me como Doula, instrutora de Haha Yoga e Terapeuta de Ayurveda – ferramentas que integro no cuidado e na criação de experiências transformadoras.

A par do meu percurso artístico como cantora e performer (Miss Tea) e diretora da Tenda Burlesca, dedico-me hoje a acolher pessoas neste lugar especial. Aqui, entre a serra e a água, partilhamos música, silêncio, sabores e saberes, criando encontros que alimentam a alma.

Pode ouvir os nossos projetos musicais em www.aguaquemiramusic.info.

Pedro Castanheira

    

Conheci a Barragem de Santa Clara há cerca de dez anos e fiquei deslumbrado com a sua beleza e o seu potencial. Desde então, tornei-me um dos grandes entusiastas da transformação que deu vida ao projeto Água que Mira, ajudando a abrir as portas deste lugar para o mundo.

Sou licenciado em Sociologia pelo ISCTE, com passagem pela Faculdade de Ciências Políticas de Bolonha e por Cabo Verde, onde escrevi a minha tese sobre a relação entre música, identidade e globalização. A música sempre me acompanhou – estudei na Juventude Musical Portuguesa, no Hot-Club de Portugal, com a pianista Teresa Santos e o compositor Rui Pedro Dudas.

Dedico-me profissionalmente à música como compositor e multi-instrumentista. Gosto de explorar diferentes linguagens sonoras e já criei e toquei em vários projetos autorais, como Sr. Castanho, Almagreira, Folha, Yemanjazz e Falua, bem como bandas sonoras para documentários. Já colaborei com artistas de diversas áreas – dança, pintura, poesia, circo, teatro e até culinária – procurando sempre cruzar mundos e criar experiências únicas.

Tenho particular paixão por compor para contextos inesperados: criei, por exemplo, Lisboa em Si, concerto para sinos, barcos, bombeiros, comboios e elétricos, e É rigorosamente proibido cuspir para o chão, peça para elétricos do Museu da Carris. Atualmente desenvolvo o projeto Cidade EmCantada, uma “invasão vocal” das cidades que convida o público a redescobrir o espaço urbano através da música.

Na Água que Mira, partilho este espírito de curiosidade e experimentação – criando sonoridades que se misturam com o silêncio da serra e a vibração da água, para inspirar quem nos visita.

Soundcloud Água que Mira Music

Soundcloud Pedro Castanheira